Uma semana depois do Grande Prémio dos Estados Unidos a caravana do Mundial deslocou-se até ao Brasil para disputar o Grande Prémio Honda do Brasil que teve lugar em Indaiatuba.
Para Rui Gonçalves o Brasil é como uma segunda casa. O piloto da Honda é sempre muito acarinhado pelo público brasileiro que o considera como um compatriota seu.
Depois de Campo Grande em 2010, o Brasil recebe este ano mais uma ronda do Mundial de Motocross na localidade de Indaiatuba, bem perto da fábrica da Honda, a maior do país em termos de produção de motos.
Para Rui Gonçalves o Brasil é como uma segunda casa. O piloto da Honda é sempre muito acarinhado pelo público brasileiro que o considera como um compatriota seu.
Depois de Campo Grande em 2010, o Brasil recebe este ano mais uma ronda do Mundial de Motocross na localidade de Indaiatuba, bem perto da fábrica da Honda, a maior do país em termos de produção de motos.
Rui Gonçalves iria ter um fim-de-semana bastante complicado ao debater-se com o fenómeno de “arm pump”, o inchaço dos músculos dos ante braços originado pela exagerada irrigação sanguínea que bloqueia todos os movimentos destes membros.
Na manga de qualificação Rui Gonçalves seria apenas 10º. O piso duro extremamente compacto do Grande Prémio do Brasil agravava de forma exponencial este fenómeno físico que não permitia ao piloto da Honda Martin ser mais agressivo na sua condução.
Com esta posição na manga de qualificação a partida estava bastante comprometida para Rui Gonçalves, visto a grelha de partida favorecer unicamente as posições mais interiores. No arranque para a primeira manga Gonçalves não teria sorte na partida e na primeira volta estava às portas dos dez melhores, numa pista extremamente difícil de ultrapassar devido à existência de apenas uma trajectória realmente eficaz.
Sempre muito consistente em termos de tempos por volta, Rui subiria ao 10º posto na primeira volta posição que ocuparia no final da manga.
A segunda manga seria mais complicada para o piloto de Vidago. Um bom arranque colocava Rui Gonçalves dentro do “top ten”. Durante três voltas Gonçalves rolaria no 7º posto e tudo parecia estar a correr bem até que uma queda num salto a subir deitava por terra as aspirações do piloto português, que chegaria a rolar no 19º posto durante algum tempo até se conseguir recompor. A partir da 9ª volta Gonçalves encetava a recuperação possível subindo de posições até finalizar no 13º posto, já algo distanciado dos pilotos que estavam mais à frente. Não obstante esta resultado Rui Gonçalves conseguia fazer tempos consistentes apesar do traçado bastante mono trajectória.
Rui Gonçalves: “Para mim este foi um fim-de-semana para esquecer. Tudo começou na manga de qualificação quando os braços me começaram a inchar e passei a ter imensas dificuldades em controlar a moto. Como tal tive um lugar na grelha bastante mau que limitava as hipóteses de conseguir fazer uma boa partida. A primeira manga foi bastante difícil e na segunda quando tudo parecia melhor cai na secção da pista que tinhas as lombas a subir. O sol estava muito baixo e durante uns momentos deixei de ver a pista o que levou a que tivesse falhado a trajectória ideal neste obstáculo. Neste momento quero reflectir sobre aquilo que se passou e depois vou concentrar-me ao máximo na prova do próximo fim-de-semana a disputar em França na pista de Saint Jean D’Angély.”
Classificação GP Brasil:
1º David Philippaerts (ITA)
2º António Cairoli (ITA)
3º Clement Desalle (BEL)
4º Steven Frossard (FRA)
5º Steve Ramon (BEL)
…
11º Rui Gonçalves (POR)
Assim está o campeonato:
1º Clement Dessale 164 pts
2º Max Nagl 153 pts
3º Antonio Cairoli 151 pts
4º David Philippaerts 138 pts
5º Seteven Frossard 132 pts
…
7º Rui Gonçalves 108 pts
Texto e foto: ruigoncalves.com
Na manga de qualificação Rui Gonçalves seria apenas 10º. O piso duro extremamente compacto do Grande Prémio do Brasil agravava de forma exponencial este fenómeno físico que não permitia ao piloto da Honda Martin ser mais agressivo na sua condução.
Com esta posição na manga de qualificação a partida estava bastante comprometida para Rui Gonçalves, visto a grelha de partida favorecer unicamente as posições mais interiores. No arranque para a primeira manga Gonçalves não teria sorte na partida e na primeira volta estava às portas dos dez melhores, numa pista extremamente difícil de ultrapassar devido à existência de apenas uma trajectória realmente eficaz.
Sempre muito consistente em termos de tempos por volta, Rui subiria ao 10º posto na primeira volta posição que ocuparia no final da manga.
A segunda manga seria mais complicada para o piloto de Vidago. Um bom arranque colocava Rui Gonçalves dentro do “top ten”. Durante três voltas Gonçalves rolaria no 7º posto e tudo parecia estar a correr bem até que uma queda num salto a subir deitava por terra as aspirações do piloto português, que chegaria a rolar no 19º posto durante algum tempo até se conseguir recompor. A partir da 9ª volta Gonçalves encetava a recuperação possível subindo de posições até finalizar no 13º posto, já algo distanciado dos pilotos que estavam mais à frente. Não obstante esta resultado Rui Gonçalves conseguia fazer tempos consistentes apesar do traçado bastante mono trajectória.
Rui Gonçalves: “Para mim este foi um fim-de-semana para esquecer. Tudo começou na manga de qualificação quando os braços me começaram a inchar e passei a ter imensas dificuldades em controlar a moto. Como tal tive um lugar na grelha bastante mau que limitava as hipóteses de conseguir fazer uma boa partida. A primeira manga foi bastante difícil e na segunda quando tudo parecia melhor cai na secção da pista que tinhas as lombas a subir. O sol estava muito baixo e durante uns momentos deixei de ver a pista o que levou a que tivesse falhado a trajectória ideal neste obstáculo. Neste momento quero reflectir sobre aquilo que se passou e depois vou concentrar-me ao máximo na prova do próximo fim-de-semana a disputar em França na pista de Saint Jean D’Angély.”
Classificação GP Brasil:
1º David Philippaerts (ITA)
2º António Cairoli (ITA)
3º Clement Desalle (BEL)
4º Steven Frossard (FRA)
5º Steve Ramon (BEL)
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11º Rui Gonçalves (POR)
Assim está o campeonato:
1º Clement Dessale 164 pts
2º Max Nagl 153 pts
3º Antonio Cairoli 151 pts
4º David Philippaerts 138 pts
5º Seteven Frossard 132 pts
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7º Rui Gonçalves 108 pts
Texto e foto: ruigoncalves.com
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